Todo dia vejo o sol, soberano
Na minha janela, brilhando
Parece até que ele me chama
Então logo salto da cama
Lá bem longe, no pasto,
Vejo o beija-flor em seu repasto
E na cozinha, meu bolo predileto
Com queijo, pão e café preto
Então saio correndo sem parar
Para em meu cavalo branco montar
Subimos, descemos e galopamos
Por trilhas novas sempre vamos
Paramos aos pés de uma cachoeira
Para um banho, não sem brincadeira
Deito nas pedras a olhar o céu profundo
E, qual pássaro, alço voo sobre o mundo.